Potencial recolha de carbono para recuperação

Embasamento

A recuperação pode remover 400 Gt de CO2 até 2100 (Griscom et. al., 2017), colocando-nos no caminho para reduzir as emissões de cabrono, de forma a cumprir o objetivo do Acordo de Paris de limitar «o aumento na temperatura média global para bem menos que 2ºC acima dos níves pré-industriais» (UNFCCC 2015). A recuperação da paisagem florestal é uma solução climática natural para remover o dióxido de carbono da atmosfera, através de vários esforços para a reflorestação.

Justificativa para o monitoramento

São necessárias ferramentas para apoiar priorização da recuperação e o planeamento de atividades de recuperação no terreno. Este módulo na Trends.Earth permite aos utilizadores estimar os potencias benefícios climáticos de diferentes abordagens de recuperação da paisagem florestal.

Nota

Consulte Potencial Captura de Carbono durante a Recuperação para um tutorial sobre como usar esta metodologia e dados.

Indicador e dados necessários

Este módulo permite aos utilizadores selecionar um tipo de recuperação (terrestre ou mangal) numa região e a duração da atividade de recuperação, para estimar a alteração da biomassa (equivalência em CO2) para 8 atividades de recuperação diferentes.

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Os anos de intervenção e região são então selecionados, utilizando fronteiras nacionais/sub-nacionais pré-existentes, uma coordenada ou um conjunto de dados personalizado carregado.

Nota

Os limites administrativos Natural Earth Administrative Boundaries fornecidos por Trends.Earth são de Domínio público. Os limites e nomes usados ​​e as designações usadas no Trends.Earth não implicam aprovação ou aceitação oficial da Fundação Conservação Internacional ou de suas organizações parceiras e colaboradores.

Se estiver utilizando Trends.Earth para fins oficiais, é recomendável que os usuários escolham um limite oficial fornecido pelo escritório designado de seu país.

A Trends.Earth dá uma alteração da biomassa em 8 cenários e um resultado em tabela com a alteração da biomassa comparada com níveis pré-recuperação e uma equivalência final total de biomassa em toneladas de CO2.

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Citações:

Trends.Earth

Avitabile, V., Herold, M., Lewis, S.L., Phillips, O.L., Aguilar-Amuchastegui, N., Asner, G. P., Brienen, R.J.W., DeVries, B., Cazzolla Gatti, R. et al., 2014. Comparative analysis and fusion for improved global biomass mapping. Global Vegetation Monitoring and Modeling, 3 – 7 February 2014, Avignon (France).

Bernal, B., Murray, L. T. & Pearson, T. R. H. Global carbon dioxide removal rates from forest landscape restoration activities. Carbon Balance and Management 13, 22 (2018).

Bunting P, Rosenqvist A, Lucas RM, Rebelo L-M, Hilarides L, Thomas N, Hardy A, Itoh T, Shimada M, Finlayson CM. The Global Mangrove Watch—A New 2010 Global Baseline of Mangrove Extent. Remote Sensing. 2018; 10(10):1669. https://doi.org/10.3390/rs10101669

Griscom, B. W., et. al., 2017. Natural climate solutions. PNAS. 114(44) 11645-11650. https://doi.org/10.1073/pnas.1710465114

Santoro, M., Beaudoin, A., Beer, C., Cartus, O., Fransson, J.E.S., Hall, R.J., Pathe, C., Schmullius, C., Schepaschenko, D., Shvidenko, A., Thurner, M. and Wegmüller, U., 2015. Forest growing stock volume of the northern hemisphere: Spatially explicit estimates for 2010 derived from Envisat ASAR. Remote Sensing of Environment, 168, pp. 316-334.

United Nations Framework Convention on Climate Change, COP 21 Climate Agreement (UNFCCC, Paris). 2015. Available at unfccc.int/resource/docs/2015/cop21/eng/l09r01.pdf.